O governo da Coreia do Sul pediu oficialmente à Coreia do Norte que liberte três missionários, Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie que foram condenados à prisão perpétua e trabalhos forçados.
O governo comunista não divulgou nenhuma informação sobre suas localizações e estados de saúde. As famílias dos missionários continuam sem saber se eles estão vivos ou mortos.
O missionário Choi Chun-gil foi preso ilegalmente pelas autoridades norte-coreanas em dezembro de 2014 e condenado a sentença perpétua de reeducação por meio do trabalho, ou seja, trabalho forçado, em 23 de junho de 2015.
A prática de deter injusta e arbitrariamente missionários é uma tentativa flagrante de oprimir a liberdade de religião ou crença e silenciar a voz da comunidade internacional que clama por direitos humanos para o povo norte-coreano.
Segundo a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), Choi Chun-gil está detido há 10 anos na Coreia do Norte. O sul-coreano enviava materiais cristãos e suprimentos humanitários para os norte-coreanos. Já Kim Jung-wook oferecia serviços pastorais e ajuda humanitária aos refugiados norte-coreanos, na cidade de Dandong, China, perto da fronteira com a Coreia do Norte. Ele foi detido pelas autoridades norte-coreanas depois de supostamente entrar na Coreia do Norte com materiais religiosos, em 2013. O pastor sul-coreano Kim Kook-kie foi preso em 2014 após supostamente ir à Coreia do Norte para ver a existência de igrejas secretas. Ele era envolvido com o trabalho missionário em Dandong.
Os três missionários não são os únicos presos por sua fé no país mais fechado do mundo. Estima-se que entre 50 e 70 mil cristãos estejam em prisões e campos de trabalho forçado na Coreia do Norte.
Embora o Evangelho e a Bíblia sejam proibidos no país, estima-se que 400.000 cristãos adoram Jesus secretamente através de igrejas clandestinas.
Para fugir das atrocidades do regime, muitos norte-coreanos fogem para a China, o país vizinho. Alguns refugiados encontram abrigo na China e recebem proteção de organizações cristãs. Eles são evangelizados e vivem em casas de refúgio.